terça-feira, 3 de julho de 2007

Pista de gelo natural em Santa Cruz

«A maior pista de gelo natural do país vai funcionar pela primeira vez este Verão em Santa Cruz, praia do concelho de Torres Vedras, esperando a visita de 20 mil pessoas para desfrutar do frio em época quente.

“Como não neva na região e as temperaturas não são muito baixas, acabar por instalar uma pista de gelo, seja no Inverno seja no Verão em Portugal, acaba por ser sempre uma mais-valia e uma novidade”, frisou o secretário-geral da Promotorres, empresa municipal, antes da apresentação no parque de jogos desta estância balnear.

É neste local que a estrutura vai estar a funcionar entre 1 de Julho a 26 de Agosto, apesar de o objectivo inicial ter passado pela sua instalação mesmo junto ao areal. Numa área de 450 metros quadrados, com uma altura de oito a quinze centímetros de água que vai sendo congelada em camadas naturais, a pista tem capacidade para colocar cem utilizadores a patinar em simultâneo, dispondo de 300 pares de patins.

As condições de segurança não foram esquecidas, “a pista vai ser instalada dentro de uma tenda de setecentos metros quadrados para manter sempre o gelo em perfeitas condições”, disse Sérgio Lopes.

“Nunca tivemos a pista no Verão, portanto as condições são muito mais adversas”, esclarece o responsável, adiantando que, ao contrário do Inverno, as temperaturas junto à pista podem chegar aos 20 graus, pelo que é necessário acautelar a conservação do gelo, recorrendo a desumidificadores e ainda a uma camada de cinco centímetros de pluriuretano expandido, sobre o qual será instalado o recinto de patinagem. Além disso, dois monitores estarão a acompanhar os menos destemidos»
In Primeiro de Janeiro

Enfim.....qualquer semelhança com a louca construção de uma pista de ski em pleno deserto da Arábia Saudita, pelos magnatas do petróleo...... é pura coincidência.

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Cobra e pirilampo

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um pirilampo.
Ele fugia com medo da feroz predadora, mas a cobra não desistia.
Um dia, já sem forças, o pirilampo parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas?
- Podes. Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou comer, podes perguntar.
- Pertenço à tua cadeia alimentar?
- Não.
- Fiz-te alguma coisa?
- Não.
- Então porque é que me queres comer?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER-TE BRILHAR!!!

E é assim ....Diariamente, tropeçamos em cobras!

Será verdade?????????????

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a postagem.

Trabalhando muito.


Cuidado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

CUIDADO!!!!
LOCALIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS ATRAVÉS DO GOOGLE EARTH
Muito Útil!
Pessoal... acabou-se a privacidade!!!!
Nesse site, coloca-se qualquer número de telemóvel e ser-lhe-á
mostrado um mapa com a localização exacta de onde está o aparelho.
Resulta de uma parceria de algumas operadoras com o Google Earth.
Não se esqueçam de incluir o indicativo 00351 antes do vosso número. CUIDADO!!!!
LOCALIZAÇÃO DE TELEMÓVEIS ATRAVÉS DO GOOGLE EARTH.
Muito Útil!
Pessoal... acabou-se a privacidade!!!! Neste site
(http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=865 ), coloca-se qualquer número de telemóvel e ser-lhe-á mostrado um mapa com a localização exacta de onde está o aparelho.
Resulta de uma parceria de algumas operadoras com o Google Earth.
Não se esqueçam de incluir o indicativo 00351 antes do vosso número.

domingo, 10 de junho de 2007

Jogando poker

O chefe diz à secretária:
- Quer boleia?...
- Claro, respondeu ela, entrando no carro.

Quando chegaram ao edifício onde ela morava, ele parou o carro, sendo de imediato convidado para entrar no apartamento da secretária.
-Não quer tomar um cafezinho, uma bebida, ou outra coisa?
-Não, obrigado, tenho que ir para casa.
-Nem pense nisso, o Sr. foi tão gentil comigo, vamos entrar só um pouquinho.

Ele subiu, atendendo ao pedido. Ao chegarem no apartamento, enquanto ele tomava uma bebida, ela foi para dentro e voltou, toda gostosa e perfumada. Não conseguiu resistir….. Fez sexo com a secretária e acabando a dormir o sono do “repouso do guerreiro”, só tendo acordado por volta das 04.00 da manhã, quando olhou para o relógio ficou em pânico.

Mas pôs a sua infinita imaginação a trabalhar e disse-lhe:
-Arranjas-me um lápis?
Ela entregou-lhe o lápis, que ele colocou atrás da orelha e foi para casa...

Quando entrou, a mulher estava louca de raiva.
Para fazer face a este problema e tentar evitar mais uma semana a comer chispalhada com focinho do porco, disse:
-Tenho algo para te contar... Quando saí do trabalho dei boleia à minha secretaria, depois que chegámos no prédio onde ela mora, convidou-me para subir e ofereceu-me uma bebida. Em seguida, ela foi para a casa de banha e voltou com uma camisola transparente muito linda, e, veio o beijo, o desejo, acabamos na cama a fazer sexo puro, duro, louco. Adormeci e acordei agora há pouco...

A mulher deu um berro e disse:
-Seu mentiroso, desavergonhado!!!... Estiveste no bar a jogar Poker com os teus amigos, nem sabes mentir, até te esqueceste do lápis aí atrás da orelha!!!!!!!!!!...

Piscina mágica


Durante uma festa de arromba, o anfitrião, já meio bêbedo, gritou para a multidão:
- Malta, eu queria dizer uma coisa... a minha piscina é mágica!!!
O pessoal, pensando que era delírio do dono da casa, começou a rir.
Nisto, o dono começa a correr, dá um pulo para a piscina e grita:
- CERVEJA!!!
A água muda para cerveja, o tipo vai nadando, vai bebendo, e, ao sair do outro lado, a piscina volta ao normal.

Um italiano, estupefacto com o que estava a presenciar, também vai acorrer, dá um salto e grita :
- VINHO!!
E a água transforma-se em vinho.
Ele nada, sai do outro lado e,novamente, a piscina volta ao normal.

Um francês vai, dá um pulo para dentro da piscina e grita:
- CHAMPAGNE!!
E a água muda para champanhe. Quando sai do outro lado a piscinavolta ao normal.

Um Nortenho, vibrando de emoção sai a correr e, quando já vai no ar,a mulher grita:
- António, tens o telemóvel e a carteira no bolso!!!
E o Nortenho grita:
- MMMEEERRRDDDAAAA!!!

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Carta de Moita Flores (2)

Exmª Senhora

Secretária de Estado da Reabilitação

D.Idália Moniz


Depois do nosso encontro em Amiais de Baixo, no passado dia 16, e do sibilino conselho que V.Exª me murmurou na hora da despedida, acorri apressado, num misto de ansiedade e desvanecimento, à procura da Lei do Protocolo de Estado. Não era caso para menos. Eu ousara declarar que, por gentileza, deixava V.Exª fechar a sessão em que nos encontrávamos e era óbvio o meu gesto cavalheiro pois pertencia ao Presidente da Câmara Municipal de Santarém. Mas depois do discreto e merecido raspanete, reconheço que saí de Amiais com o coração em sobressalto, coração apertado de penitências, voz embargada de vergonha pois, mais uma vez, este ‘Presidente atípico’ como V.Exª certeiramente me catalogou depois de uma das minhas ‘gaffes’ à entrada, teria terminado em glória com mais ‘atipicidade’ à saída.
Sobravam-me quilómetros até ao canto onde arrumo, com cautela de santuário, as leis do Estado. Era grande a aflição, confesso, e saltei sobre a invocada, bem impressa no nosso ilustradíssimo Diário da República e li. Ou melhor, reli pois que fizera em tão precioso documento uma lavadela de olhos logo quando fora publicada.
Soaram-me sinos nos sentidos. A nossa bem amada Lei nº 40/2006 de 25 de Agosto mostrava, num formalíssimo e severíssimo protocolo who is who a galeria social do Estado. E lá estava, logo a abrir a primeira decepção. Os nossos tão aplaudidos Secretários de Estado remetidos para uma ignóbil 20ª posição e os Presidentes de Câmara atirados confortavelmente para o 41º lugar da tabela de classificação por pontos. E digo confortavelmente, pois é posição que permite a autarca menos escrupuloso com as formalidades do Estado, sair discretamente durante uma cerimónia enfadonha e ir até ao jardim fumar o seu cigarrito e tornar a entrar para o seu discreto 41º lugar sem que alguém dê pela sua falta.
Ora dizia eu que reli a lei e a minha alma exultou. Não me espalhara outra vez. V.Exª sabe, muitos dos meus amigos chamam-me a atenção, e com razão, para o facto de eu entender o Protocolo de Estado como um problema de sapato e de verniz. E se me aplaudem por dar muita importância ao sapato, não deixam de reparar que me preocupo pouco com o verniz. Reconheço que sou filho de más leituras. A severidade de Camilo ou de Eça para o excesso de verniz da classe política, pouco preocupada com o feitio do sapato, foi herança que me desnorteou os cromossomas e bem me penitencio de tanta distracção. Mas enfim! Agora que reli fico com a consoladora certeza que, por esta vez, em terras de Amiais de Baixo, este vosso humilde servo foi, não só gentil, mas respeitador da Lei do Verniz. É que existe um maçador artº 31, nº 1, que coloca, no seu município, o presidente da câmara numa posição que diria, tonitruante. Preside a tudo, Santo Deus! E só lhe ganha a palma Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro Ministro e, se for fora dos Paços do Concelho, qualquer ministro. Nem uma palavra para Secretários de Estado! Nem um mero afago, um simples carinho. Nada!
Se cominarmos esse antipático artº 31 com o pretensioso artº 33 , então Secretário de Estado tem lugar depois dos nossos bons Presidentes de Junta tomarem assento. Uma injustiça, afirmo eu. Um verdadeiro agravo à brilhante sonoridade que justamente submete quem ouve o título de Secretário de Estado. Não fosse V.Exª uma brilhante Secretária de Estado e não desistiria de a exortar a mobilizar os seus colegas de titulatura para greve reivindicativa contra si própria, ou melhor dizendo, contra o seu inestimável governo.
Não posso dissertar mais sobre esta matéria porque uma outra inquietação me assalta. A minha primeira leitura, e a recente leitura, da Lei do Verniz associada ao discreto raspanete que V.Exª me pregou, com elegância é certo, me conduz a uma terrível descoberta: V.Exª não conhece as leis produzidas pela Assembleia da República que a elegeu! Que fez de V.Exª competente Secretária de Estado! Que deu a V.Exª o rápido brilho que tantos camaradas seus procuram em vão há tanto tempo!
Já se percebeu, com certeza que V.Exª percebeu, que sendo o actual Presidente de Câmara Municipal de Santarém, pessoa pouco dada a essas sublimidades mundanas que não vou fazer do meu obscuro, mas rigoroso, conhecimento da Lei do Verniz uma bandeira de luta pelo bem do nosso concelho. Nem tão pouco essa Lei resolverá o buraco financeiro que o executivo camarário, que teve a honrosa presença de V.Exª, deixou aos vindouros como herança. E para continuar a ser elegante, afasto como se afasta Belzebu, a flatulenta ideia de enviar a um Secretário de Estado cópia da Lei do seu mandato só pelo reles motivo de a desconhecer.
Eu até acho bem que os Secretários de Estado desconheçam as leis que produzem os seus governos e parlamentos. Deixa-lhes o espírito mais livre para as grandiosas tarefas que quotidianamente carregam sobre os ombros, nomeadamente para algum verniz nos gestos e actos.. E V. Exª com uma Secretaria de Estado tão difícil, que obriga a produção de sapato em abundância faz bem em deixar a minudência do verniz para um pobre autarca.
Por esta mesma razão, venho informar V.Exª que a partir de agora vou encarregar-me dessa vulgaridade que os meus amigos me censuram de desleixar. Produza V.Exª os sapatos que do verniz tratarei com gosto e prazer em servi-la.
Confesso que é sacrifício. Sacrifício pessoal, entenda-se. Prefiro mil vezes ver um Secretário de Estado a adornar uma bela mesa, enfeitada de apoiantes e profissionais da política, com um apontamento de flores no centro, uns quantos pacotes de manteiga, mais alguns salgados a condizer, e gravatas distintas, soberbas, do que ser forçado a impor o meu rebelde temperamento a tão augustas personagens, incluindo o pacote de manteiga. Mas se nada valho entre estrelas, querubins e safiras, tenho certeza certa que o Presidente da Câmara Municipal de Santarém, cidade e concelho de prestígio, vai definitivamente ocupar o lugar a que tem direito, por respeito ao augusto Governo de V.Exª e informar os Presidentes de Junta das suas responsabilidades formais. Com grande desgosto meu. Mas seguramente aliviando V.Exª do pesado fardo dos protocolos que desconhece mas com bom proveito para o nobre ofício de secretariar o Estado.

Creia-me com amizade bem disposta e consideração alegre

Com os melhores cumprimentos


O Cidadão

(Francisco Moita Flores)

Carta de Moita Flores (1)

Exmº Senhor Presidente
Da Comissão de Ética
Da Assembleia da República
Deputado José Correia


Santarém, 16 de Abril de 2007

N/Ref.

Desculpe-me antecipadamente V.Ex.ª vir incomodá-lo como um problema aparentemente sem importância, uma espécie de barba mal feita, e que sendo um problema formal me dirija a V.Exª com tão pouca formalidade.
Imagine um sapato de verniz com uma pequena esfoliação no calcanhar. É esse o problema que venho expôr. O sapato sou eu, e presidente da câmara de Santarém é sapato gasto, endividado e sem grande margem de manobra para lhes reforçar os contrafortes ou deitar-lhes meias solas. O verniz uma deputada vossa, agora ilustre secretária de Estado e que responde pela graça de D.Idália Moniz.
Aliás, deve dizer em nome da arte de fazer política, que a senhora D.Idália foi excelsa vereadora desta autarquia e contribuiu alegremente para a ruína do meu sapato. Vereadora da cultura, diga-se, cargo que ocupou com grande zelo e discrição até ao dia que um chamamento divino lhe revelou a sua vocação para a Reabilitação e foi reabilitar para o governo.
Até aqui nada a apontar. Sei que são poucos os chamados mas raros os escolhidos. D. Idália respondeu ao chamamento e aceitou o apelo divino e eis que aí está para nosso grande conforto a secretariar o Estado com grande determinação e loquacidade.
Feita a apresentação, devo agora pedir o esclarecimento que, por não saber mais a quem me dirigir, submeto a V.Exª.
A nossa respeitável Secretária de Estado vive no concelho de Santarém e bastas vezes intervém aqui de forma pública. Até é deputada municipal, coisa que diga-se de passagem pouco frequenta. Confesso que me dá algum prazer vê-la por cá pois que até gosto da senhora e pessoalmente acho-a gentil e afectuosa.
Mas é raro encontrar a pessoa de quem gosto. Apresenta-se invariavelmente a Secretária de Estado, austero, divina. Bom, eu disse divina e com alguma base de convicção. É que a senhora passa por cima, julgo eu, das leis da República, e impõe de forma categórica a sua presença qual Diana enviada para caçar em nome de Zeus.
Chegados aqui, chegamos ao sapato e ao verniz. A Lei nº 40/2006 de 25 de Agosto, sobre o Protocolo do Estado, garante no seu artº 31 que no seu concelho, o presidente da câmara tem estatuto de ministro para as cerimónias públicas que aqui ocorrem. Mas a senhora no seu furor de secretariar o Estado, sobretudo em juntas de freguesia da sua cor política, teima que não (até já levei um raspanete por ter ousado dizer que era de outra forma), e que não, e porta-se como rainha a quem todos têm de prestar alvíssaras.
Pessoalmente não sou pessoa para me incomodar esta leitura napoleónica do poder. Quer presidir? Presida. Quer aspergir-nos a todos com a sua sabedoria reabilitada? Baixo a minha humilde careca perante o brilho solar que irradia da sua figura.
Mas também percebi que estas entradas de leão com saídas de deusa trazem água no bico. No meu entendimento violam a lei. Uma lei da República publicada durante o augusto governo a que pertence a augusta personagem. E das duas, uma. Ou a senhora Secretária de Estado não conhece a lei e é coisa grave. Ou conhecendo-a, não lhe liga puto, o que não é menos grave. A verdade é que tudo isto, sob a aparência de servir o Estado tem outras consignações. Reorganizar o seu partido desfeito com a última derrota eleitoral, amesquinhar o presidente da Câmara de Santarém, usar um bom sapato de verniz à custa dos sapatos remendões do desgraçado autarca crivado com as dívidas que a augusta personagem ajudou a construir.
Já percebeu V.Exª que esta carta não serve para repor honras espezinhadas porque a pessoa do presidente da Câmara, cuja vida é ser escritor, até se diverte e vai registando para memória futura estas atitudes que Eça de Queirós gostaria de ter conhecido. Mas o presidente da Câmara de Santarém não acha graça a que se violem leis da República, até porque é um dos seus garantes, e também não consegue aplaudir, como a pessoa do presidente aplaude, estas manifestações corriqueiras, narcísicas e petulantes de exercer o poder. Secretariar o Estado, na minha modesta opinião, não passa por este folclore de vaidades onde se esgotam personagens para melhores palcos.
Em Dezembro escrevi à senhora Secretária de Estado explicando-lha a lei que a sua maioria aprovou. Não ligou e acho que fez bem. Como pode senhora tão sobrecarregada com a arte de reabilitar preocupar-se com o afã de um presidente de câmara zeloso por fazer cumprir uma lei da República? Voltou à carga. E assim, aqui estou a pedir esclarecimentos a V.Exª.
1. O Artº 31º da Lei 40/2008 está revogado?
2. O Artº 31º não se aplica a Secretários de Estado que vivem no concelho?
3. O artº 31º é só para fazer de conta?
Esta pergunta é apenas para confirmar porque, quando aqui esteve Sua Excelência o Senhor Presidente da República, percebi que o Protocolo de Estado se cumpre.
4. Existe alguma legislação especial para o caso da Secretária de Estado da Reabilitação?
5. Estou enganado na interpretação da lei?
Ajude-me V.Exª. Sei que tenho os sapatos sujos e rotos, sem dinheiro para os mandar consertar e é sempre com alegria que vejo os sapatos de verniz da nossa augusta governante. Mas não sei se devo aceitar que me espezinhe. Se for em nome da República e como ajuda a resolver o défice, eu próprio me oferecerei para servir de passadeira, deixando que os brilhantes saltos se cravem nas minhas costas. Se é um mero exercício de vaidade pessoal, pesporrência política e orgulho narcísico, tenho mais que fazer do que aturar esta procissão de vaidades.
Ajude-me a esclarecer esta dúvida existencial. Se para mim a República é um bem absoluto, também é verdade que reconheço que perante esta enviada dos deuses haja bens terrenos que têm se ser sacrificados e disponho-me já a ser mártir da República para servir o verniz da senhora Secretária de Estado.

Creia-me com consideração


(Francisco Moita Flores)

PS: Como este conflito de vãs vaidades é suculento e é revelador de uma moral política extraordinária, informo V.Exª que darei voz pública à carta que vos envio, assim como à carta que em Dezembro enviei à senhora Secretária de Estado.

E o troco?


O vôo Beja Funchal

Uma testemunha de Jeová senta-se junto a um alentejano no vôo Beja- Funchal.

Quando o avião descola começam a servir as bebidas aos passageiros. O alentejano pede um tinto de Borba.

A hospedeira pergunta à testemunha de Jeová se quer beber alguma coisa.

Responde a testemunha de Jeová com ar ofendido:
- Prefiro ser raptado e violado selvaticamente por uma dezena de putas da Babilónia antes que uma gota de álcool toque os meus lábios.

O alentejano devolve o copo de tinto à hospedeira e diz:
- Eu também. Não sabia que se podia escolher.

quinta-feira, 7 de junho de 2007

Que nome vamos dar à criança?

A miúda vai à primeira festa da sua vida e, com medo dos avanços dos rapazes, pede conselho à mãe:
- Se os rapazes começarem a insistir muito, minha filha, pergunta que nome eles vão dar à criança. Isso vai fazer com que eles desistam.

Assim foi. No meio de uma dança, um Nortenho diz:
- Vamos para o jardim atrás da piscina, miúda?
Ela vai, mas quando o moço quer avançar ela pergunta:
- Que nome vamos dar à criança? O Nortenho olha-a com surpresa, diz que se esqueceu da carteira no bar e sai.
Uma hora mais tarde repete-se a cena com um tipo de Lisboa. Igualzinho, quando ela pergunta qual será o nome do filho, ele fica de pés frios e vai-se embora. Chega um Alentejano. Vai com ela para o jardim. Começa com beijinho aqui, beijinho ali, e apalpa-lhe o peito.
Ela pergunta:
- Que nome vamos dar à criança?
Ele continua e abre o vestido dela.
- Que nome vamos dar à criança?
Ele pega nos seios dela.
- Que nome vamos dar à criança?
Ele tira-lhe o vestido e as cuecas....e pimba....
- Que nome... ahhh... vamos dar... ahhhh... à criança?
Ah...Ahhhhhh...Ahhhhhhhhhhhh...
- Que nome vamos...não.... pares ........dar.....vai.vai.........vaiiiiiiiii.......àcriança????
Depois de acabarem, ela pergunta mais uma vez:
- E agora, qual vai ser o nome do nosso filho?
Ele, triunfante, tira devagar o preservativo, levanta-se, olha para o alto, dá um nó firme e diz:
- Se ele conseguir sair daqui, vai ser ....."Macgaiver!!!"

Até dá orgulho ser Português!!!

Num hotel da Suiça para esquiadores havia um cartaz informando as condições da neve:
- Neuchatel, 12 cm, mole;
- Lausanne, 18 cm , escorregadia;
- Schaffhausen, 15 cm, consistente.
Por baixo alguém escreveu: Mário, 20..... cm, rija.

Conversa de Zés

Num café depois de uns copos o Zé Bumbo e Zé Negro à conversa:
Zé Bumbo -Se por exemplo, eu papasse a tua mulher, ficávamos na mesma amigos?
Zé Negro-Não!
Zé Bumbo -Bom, mas ficávamos companheiros, não?
Zé Negro -Não!
Zé Bumbo -Hum, ficávamos inimigos?
Zé Negro -Não!
Zé Bumbo - Ai o caraças ... então deixavas de me falar, era?
Zé Negro -Não!
Zé Bumbo - Ai a merda, então ficávamos como?
Zé Negro -OLHA, FICÁVAMOS QUITES!

Paleio de advogado

Um advogado circulava com um BMW, em alta velocidade (200 km/hora) no centro da cidade, quando foi mandado parar por um Polícia de Trânsito.
Polícia:
- O senhor vinha em excesso de velocidade, por favor mostre-me a sua carta de condução!
Advogado:
- Já caducou e não a tenho comigo.
Polícia:
- Então, mostre-me o documento do carro, o livrete!
Advogado:
- O carro não é meu.
Polícia:
- Por favor, abra o porta-luvas!
Advogado:
- Não posso, tem um revólver que usei para roubar este carro.
Polícia (já bastante preocupado):
- Então, venha abrir a mala do carro!
Advogado:
- Nem pensar! Na mala está o corpo da dona deste carro, que eu matei no assalto.
O Polícia, estupefacto e alarmado pela situação, resolve chamar o seu
Superior.
Chegando ao local, o superior dirige-se ao Advogado:
Superior:
- Carta de condução e livrete do carro, por favor!
Advogado:
- Estão aqui senhor! Como vê tenho carta e o carro é meu.
Superior:
- Abra o porta-luvas!
Advogado, tranquilamente abre o porta-luvas e diz:
- Como vê, só tem alguns papéis.
Superior:
- Então abra agora a mala do carro!
Advogado, sempre na sua tranquilidade:
- Certo, aqui está... como vê está vazio.
Superior (constrangido):
- Deve estar acontecendo algum equívoco, o meu subordinado disse-me que o senhor não tinha habilitação, que não era o dono do carro pois o tinha roubado, com um revólver que estava no porta luvas, de uma mulher cujo corpo estava na mala do carro.
Advogado:
- Só falta agora esse sacana dizer que eu estava a conduzir com excesso de velocidade!!!!!

O Lobo Mau

O Capuchinho Vermelho ia para a casa da sua avozinha quando deu por uma movimentação atrás de um arbusto, foi logo ver o que se passava.

E lá estava ele: o Lobo Mau.

Então perguntou:

- Sr. Lobo, por aqui?

- Sim, Capuchinho...

- Mas Sr. Lobo, porquê esses olhos tão grandes?

- É para te ver melhor!

E o Lobo correu, desaparecendo no matagal.

Mais adiante, Capuchinho Vermelho apercebe-se de outra movimentação no mato e vai verificar. Lá estava novamente o Lobo.

- Sr. Lobo! O senhor por aqui novamente?

- É verdade Capuchinho...

- Mas Sr. Lobo, porquê essas orelhas tão grandes??

- É para te ouvir melhor!

E o Lobo correu sumindo mato adentro...
Mais à frente, nova movimentação no mato. E o Capuchinho lá encontra novamente o Lobo Mau.

- Sr. Lobo, outra vez por aqui?

- Sim… Capuchinho...

- Diga-me lá: porquê essa boca tão grande?

- É para te mandar levar no cu, porque eu estou querendo cagar há que tempos e tu não me deixas…..